Pintura: Água ou solvente?
Não é só o carro que emite poluentes. O trabalho na oficina também. É o que acontece nas atividades de repintura. A boa notícia é que os fabricantes de tinta têm trabalhado no desenvolvimento de produtos à base de água, seguindo os requisitos estabelecidos pelos comitês europeus e americanos de controle de emissões. De fato, esse tipo de tinta proporciona um trabalho muito menos poluente – o que é bom para o planeta e para a atividade do profissional.
Isso acontece porque as tintas à base de água – diferentemente do que ocorre com as de base solvente – têm um nível baixo de compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês). Ótimo, mas e quanto ao desempenho? Além de menos poluente, essa tinta teria outras vantagens em relação à tinta à base de solvente – que ainda domina o mercado reparador brasileiro? Como seria sua produtividade?
Foi o que o CESVI BRASIL resolveu estudar. Os especialistas do centro desenvolveram um estudo comparativo entre os processos à base de água e de solvente, apontando as diferenças entre as quantidades de produtos utilizados e os tempos exigidos entre preparação e aplicação. O resultado? Você vai conferir agora.
METODOLOGIA
Os comparativos foram feitos para um processo de pintura completa e na reparação de uma peça específica. O CESVI criou, para isso, uma metodologia que reproduzisse de modo fiel as condições encontradas numa oficina de funilaria e pintura.
As amostras da peça a ser reparada – pelo processo à base de água e pelo à base de solvente – tiveram as mesmas dimensões e características. Porque todo comparativo deve partir de um padrão.
Mas, então, como encontrar duas peças com o mesmo dano a ser reparado? Para isso, o CESVI criou um dispositivo capaz de provocar avarias padronizadas em todas as peças – de modo que os danos tivessem as mesmas proporções em cada amostra.
Foi realizado um total de 48 processos de pintura de peça nova e pintura em peça reparada, com a utilização de produtos de três grandes fornecedores. Os pesquisadores seguiram à risca todas as recomendações e informações técnicas fornecidas para o uso das tintas – de modo a garantir a melhor eficiência e resultado em cada modelo.
Foram adotadas as quatro cores mais usadas no mercado brasileiro: branco, preto, prata e vermelho. O profissional que aplicou as tintas foi sempre o mesmo – para que não houvesse um desvio de padrão associado ao estilo de trabalho do pintor.
ANÁLISE DO TEMPO
Além dos processos de preparação da superfície e aplicação da tinta, o CESVI mediu ainda os tempos de limpeza dos equipamentos usados.
MEDIÇÃO DE QUANTIDADES
A medição dos componentes utilizados tomou como base de valores os volumes em mililitros aplicados na área – especificada em metros quadrados.
Para a obtenção destes valores, foram utilizadas fórmulas de densidade. O objetivo foi especificar o volume das bases, usando balanças de precisão, para mensurar os valores em gramas de cada um dos componentes das formulações.
Foram tabuladas as quantidades das bases, verniz e primer para o processo comparativo – tanto na etapa de pintura de peça nova quanto na de peça reparada. Confira a seguir os resultados.
Clique aqui
fonte: http://clubedasoficinas.com.br/
Isso acontece porque as tintas à base de água – diferentemente do que ocorre com as de base solvente – têm um nível baixo de compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês). Ótimo, mas e quanto ao desempenho? Além de menos poluente, essa tinta teria outras vantagens em relação à tinta à base de solvente – que ainda domina o mercado reparador brasileiro? Como seria sua produtividade?
Foi o que o CESVI BRASIL resolveu estudar. Os especialistas do centro desenvolveram um estudo comparativo entre os processos à base de água e de solvente, apontando as diferenças entre as quantidades de produtos utilizados e os tempos exigidos entre preparação e aplicação. O resultado? Você vai conferir agora.
METODOLOGIA
Os comparativos foram feitos para um processo de pintura completa e na reparação de uma peça específica. O CESVI criou, para isso, uma metodologia que reproduzisse de modo fiel as condições encontradas numa oficina de funilaria e pintura.
As amostras da peça a ser reparada – pelo processo à base de água e pelo à base de solvente – tiveram as mesmas dimensões e características. Porque todo comparativo deve partir de um padrão.
Mas, então, como encontrar duas peças com o mesmo dano a ser reparado? Para isso, o CESVI criou um dispositivo capaz de provocar avarias padronizadas em todas as peças – de modo que os danos tivessem as mesmas proporções em cada amostra.
Foi realizado um total de 48 processos de pintura de peça nova e pintura em peça reparada, com a utilização de produtos de três grandes fornecedores. Os pesquisadores seguiram à risca todas as recomendações e informações técnicas fornecidas para o uso das tintas – de modo a garantir a melhor eficiência e resultado em cada modelo.
Foram adotadas as quatro cores mais usadas no mercado brasileiro: branco, preto, prata e vermelho. O profissional que aplicou as tintas foi sempre o mesmo – para que não houvesse um desvio de padrão associado ao estilo de trabalho do pintor.
ANÁLISE DO TEMPO
Além dos processos de preparação da superfície e aplicação da tinta, o CESVI mediu ainda os tempos de limpeza dos equipamentos usados.
MEDIÇÃO DE QUANTIDADES
A medição dos componentes utilizados tomou como base de valores os volumes em mililitros aplicados na área – especificada em metros quadrados.
Para a obtenção destes valores, foram utilizadas fórmulas de densidade. O objetivo foi especificar o volume das bases, usando balanças de precisão, para mensurar os valores em gramas de cada um dos componentes das formulações.
Foram tabuladas as quantidades das bases, verniz e primer para o processo comparativo – tanto na etapa de pintura de peça nova quanto na de peça reparada. Confira a seguir os resultados.
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fonte: http://clubedasoficinas.com.br/